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Cartões “família compartilhada”: gestão conjunta de limites e faturas

Quer saber se vale a pena usar cartões “família compartilhada”? Descubra as vantagens e cuidados ao adotar essa ferramenta.

Os cartões “família compartilhada” representam uma evolução nas soluções financeiras destinadas a facilitar o gerenciamento conjunto de despesas entre membros de uma mesma família. Quer entender como eles funcionam e suas vantagens? Então, confira neste artigo isso e muito mais!

Cartões “família compartilhada”: gestão conjunta de limites e faturas (Imagem: Van Tay Media/Unsplash)

O que são cartões “família compartilhada”?

O conceito de cartões de crédito “família compartilhada” tem ganhado destaque no Brasil, oferecendo uma solução prática para famílias que desejam centralizar e controlar suas despesas de forma eficiente.

Na prática, eles permitem que diferentes membros de uma família utilizem o crédito de uma única conta, facilitando o controle das finanças domésticas. Atualmente, existem duas principais modalidades.

A primeira delas trata dos cartões adicionais. Ou seja, extensões do cartão principal, emitidas para cônjuges, filhos ou outros dependentes. 

Neste caso, o titular define limites específicos para cada cartão adicional e todas as despesas são consolidadas em uma única fatura. 

Essa opção é oferecida por diversas instituições financeiras, como Nubank, BTG Pactual e Banco Inter. 

Já a segunda é o saldo compartilhado, funcionalidade que permite a movimentação de recursos a partir de um saldo único, sem a necessidade de uma conta conjunta formal. 

O Nubank Ultravioleta, por exemplo, oferece essa opção através do Espaço Família, permitindo que os membros compartilhem o saldo da conta de forma prática. 

Vantagens da gestão conjunta

Com a crescente digitalização dos serviços bancários, instituições financeiras têm desenvolvido produtos que permitem a centralização dos gastos familiares.

Essa prática apresenta diversos benefícios para os consumidores, como, por exemplo:

  • Maior controle: o titular pode monitorar todas as transações realizadas pelos membros da família em tempo real, facilitando o acompanhamento dos gastos;
  • Definição de limites: é possível estabelecer limites de crédito específicos para cada cartão adicional, promovendo o uso consciente e evitando surpresas na fatura;
  • Facilidade no pagamento: com todas as despesas reunidas em uma única fatura, o processo de pagamento torna-se mais simples e organizado;
  • Educação financeira: ao incluir filhos ou dependentes no sistema de cartões compartilhados, é possível ensiná-los sobre a responsabilidade financeira e a gestão de gastos.

Considerações importantes 

Apesar das vantagens, é essencial tomar alguns cuidados ao optar por cartões compartilhados.

Em primeiro lugar, vale a pena destacar que o titular é legalmente responsável por todas as despesas realizadas nos cartões adicionais. 

Sendo assim, o uso inadequado dos cartões adicionais pode comprometer o histórico de crédito do titular, caso haja inadimplência ou excesso de gastos. 

Portanto, é crucial estabelecer regras claras de uso e monitorar os gastos regularmente.

Além disso, com o compartilhamento de despesas, todos os membros têm visibilidade sobre os gastos uns dos outros, o que pode afetar a privacidade individual.

Vale a pena utilizar os cartões “família compartilhada”?

Como você viu acima, os cartões “família compartilhada” representam uma ferramenta eficaz para a gestão financeira doméstica, proporcionando controle, organização e educação financeira para todos os membros. 

A decisão de adotar esses cartões depende das necessidades e da dinâmica de cada família. 

Essa modalidade oferece vantagens significativas, como o controle centralizado das despesas e a consolidação das faturas, facilitando o gerenciamento financeiro coletivo. 

Além disso, pode promover a educação financeira entre os membros da família, incentivando o diálogo sobre gastos e orçamentos.

No entanto, é importante considerar as desvantagens. A responsabilidade pelas despesas recai sobre o titular do cartão, o que exige confiança mútua e comunicação clara entre os usuários. 

Portanto, antes de optar por essa modalidade, é fundamental avaliar o perfil e as necessidades da família, estabelecer regras claras de uso e manter uma comunicação aberta entre os membros.

Com planejamento e responsabilidade, os cartões “família compartilhada” podem ser uma ferramenta eficaz para o controle financeiro coletivo.

Daniele Freitas
Escrito por

Daniele Freitas