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Fuga da SELIC a 14.75%: 5 opções melhores de empréstimo pessoal

Descubra 5 alternativas ao empréstimo pessoal para fugir dos juros altos da Selic a 14,75% e organizar melhor suas finanças.

(Imagem: divulgação/reprodução do Google Imagens)

A taxa Selic a 14,75% coloca muitos brasileiros em alerta. Esse índice impacta diretamente os juros do mercado de crédito, tornando o empréstimo pessoal cada vez mais caro e arriscado para quem precisa organizar as finanças ou buscar recursos.

Mas a boa notícia é que existem alternativas mais vantajosas para fugir dessa armadilha. Antes de recorrer ao crédito pessoal, é importante conhecer opções que podem oferecer juros menores, maior segurança e até benefícios adicionais para o bolso e o planejamento financeiro.

A seguir, veja 5 alternativas melhores que o empréstimo pessoal em tempos de Selic elevada.

1. Empréstimo consignado

O consignado é uma das alternativas mais acessíveis para quem tem vínculo formal com o mercado de trabalho, aposentados ou pensionistas do INSS.

Diferente do empréstimo pessoal, a parcela é descontada diretamente na folha de pagamento ou no benefício.

Isso reduz o risco de inadimplência para os bancos e, consequentemente, faz com que os juros sejam muito menores, muitas vezes até três vezes mais baixos do que os praticados no crédito pessoal tradicional.

Além disso, o prazo para pagamento costuma ser maior, o que facilita na hora de planejar as parcelas dentro do orçamento mensal.

2. Portabilidade de dívidas

Se você já possui um empréstimo pessoal ativo, vale a pena avaliar a portabilidade de crédito. Essa modalidade permite transferir a dívida de um banco para outro que ofereça melhores condições de juros e prazos.

Com a Selic alta, os bancos competem entre si para atrair clientes, e muitos oferecem condições diferenciadas para quem deseja migrar contratos antigos. A economia pode ser significativa ao longo do tempo, principalmente se o saldo devedor for elevado.

Esse movimento exige atenção: antes de fechar a portabilidade, compare o Custo Efetivo Total (CET) entre as instituições. Assim, você garante que a mudança realmente representará uma vantagem financeira.

3. Refinanciamento de imóvel ou veículo

Outra alternativa interessante é o refinanciamento, também conhecido como crédito com garantia. Nesse caso, o cliente oferece um bem, como um carro ou imóvel quitado, como garantia do pagamento da dívida.

A grande vantagem é a queda expressiva dos juros, que podem ser até 70% menores que os praticados em empréstimos pessoais. Além disso, o prazo de pagamento é estendido, permitindo mais fôlego no orçamento.

O ponto de atenção é que, em caso de inadimplência, o bem pode ser tomado pelo banco. Por isso, é uma opção válida apenas para quem tem segurança quanto à capacidade de honrar as parcelas.

4. Linhas de crédito específicas (estudantil, rural ou empresarial)

Dependendo da sua necessidade, pode ser mais vantajoso buscar linhas de crédito específicas. O governo e instituições financeiras costumam oferecer programas direcionados com condições especiais, como:

  • Crédito estudantil: voltado para o financiamento de cursos técnicos, graduação ou pós-graduação, geralmente com juros reduzidos;
  • Crédito rural: destinado a pequenos e médios produtores agrícolas, com taxas subsidiadas e prazos flexíveis;
  • Crédito empresarial: linhas voltadas para empreendedores, com condições melhores que o crédito pessoal, especialmente para micro e pequenas empresas.

Essas modalidades, além de juros menores, podem oferecer carência inicial e benefícios extras conforme a finalidade do crédito.

5. Renegociação de dívidas

Antes de assumir um novo empréstimo, vale considerar a renegociação direta com os credores atuais.

Muitos bancos e financeiras, em períodos de Selic elevada, oferecem feirões de negociação com descontos atrativos em juros e multas para recuperar clientes inadimplentes.

Negociar diretamente pode reduzir significativamente o valor da dívida, além de evitar a contratação de novos empréstimos com juros abusivos.

Hoje, plataformas como o Serasa Limpa Nome e iniciativas do Banco Central facilitam esse processo de maneira online e rápida.

Por que evitar o empréstimo pessoal em tempos de Selic alta?

O empréstimo pessoal costuma ser uma das formas mais caras de crédito no mercado. Com a Selic em 14,75%, os juros praticados pelas instituições podem ultrapassar 100% ao ano, comprometendo seriamente o orçamento de qualquer pessoa.

Em muitos casos, a contratação do crédito pessoal gera um ciclo de endividamento difícil de sair, já que o saldo cresce rapidamente e as parcelas pesam no bolso.

Por isso, a recomendação é sempre analisar alternativas mais baratas e seguras antes de recorrer a essa modalidade.

Conclusão

A Selic a 14,75% é um alerta vermelho para quem pensa em contratar um empréstimo pessoal. Felizmente, o mercado oferece alternativas mais vantajosas, como o consignado, a portabilidade de dívidas, o refinanciamento, linhas de crédito específicas e a renegociação direta.

Cada opção exige análise cuidadosa, mas todas podem representar uma economia expressiva frente ao crédito pessoal.

O mais importante é avaliar sua real necessidade de endividamento, comparar as condições disponíveis e garantir que a solução escolhida não comprometa seu futuro financeiro.

Juliana Raquel
Escrito por

Juliana Raquel