Refinanciamento de Veículo ou Imóvel: Quando Vale a Pena?
Quer saber quando o refinanciamento de veículo ou imóvel vale a pena? Então, confira este artigo que criamos para te explicar!
O refinanciamento de veículo ou imóvel é uma estratégia que consiste em usar um bem como garantia para obter dinheiro emprestado com condições vantajosas. Quer saber mais sobre como essa modalidade de crédito funciona e quando vale a pena? Então, descubra tudo isso neste artigo!

Como funciona o refinanciamento de veículo ou imóvel?
Você já pensou em usar um bem próprio, seja seu carro ou sua casa, para conseguir dinheiro com juros mais baixos?
Neste caso, saiba que o refinanciamento de veículo ou imóvel é uma opção que pode ajudar a reorganizar as finanças, pagar dívidas mais caras ou investir em algum projeto.
Quer saber quais as principais características, vantagens e riscos de cada um? Então, veja os principais detalhes a seguir.
Refinanciamento de veículo
O refinanciamento de veículo, também chamado de empréstimo com garantia de veículo, permite que você use seu automóvel como garantia e receba até 90% do valor do veículo quitado ou com poucas parcelas em aberto.
Os juros costumam começar em torno de 1,5% ao mês, muito mais baixos que os de um empréstimo pessoal ou crédito rotativo.
Essa modalidade costuma ter carência e prazos longos para pagamento (geralmente de até 60 meses), o que reduz o valor das parcelas mensais e dá mais fôlego para o orçamento.
Além disso, você continua usando o carro normalmente. Entretanto, se não pagar em dia, a instituição pode retomar o veículo para quitar a dívida.
Assim como todas as outras, essa modalidade de crédito possui algumas vantagens. Confira a seguir as principais:
- Juros mais baixos que crédito pessoal e cheque especial;
- Liberação rápida do dinheiro, sem precisar justificar o uso;
- Margem para quitar dívidas caras ou investir.
Apesar disso, o refinanciamento de veículos também possui alguns riscos. Como, por exemplo:
- Perda do veículo em caso de inadimplência;
- Custos extras com taxas administrativas ou transferência do gravame no DETRAN;
- O bem desvaloriza com o tempo e depois pode valer menos que a dívida restante.
Refinanciamento de imóvel
Já no caso do imóvel, o refinanciamento permite que você obtenha crédito com base no valor da propriedade. Por exemplo, quando pelo menos 70% do imóvel já está quitado, é possível liberar até 60% do valor avaliado em crédito.
Os juros costumam ser mais baixos do que outras linhas sem garantia e o prazo para pagamento pode chegar a décadas.
O imóvel fica alienado até que a dívida seja quitada, mas você continua morando nele normalmente ou pode até alugá-lo.
A instituição só pode retomá-lo se você deixar de pagar e houver autorização em contrato.
Entre as principais vantagens dessa modalidade, destacam-se:
- Juros bastante reduzidos e longos prazos de pagamento;
- Pode financiar valores maiores, inclusive com “troco” para usos diversos como reforma, investimento ou pagamento de outras dívidas.
No entanto, também há alguns riscos aos quais você precisa se atentar, como:
- Você pode perder o imóvel se não pagar as parcelas, razão pela qual é essencial avaliar a capacidade de pagamento antes de contratar;
- Compromete até cerca de 30% da sua renda mensal, o que requer muito planejamento financeiro;
- Flutuações nos juros ou indexadores podem encarecer a dívida ao longo do tempo.
Quando o refinanciamento de veículo ou imóvel vale a pena?
O refinanciamento de veículo ou imóvel pode ser uma excelente alternativa para quem busca dinheiro com juros reduzidos para quitar dívidas, investir ou reorganizar o orçamento.
Porém, ela é indicada principalmente em alguns casos. Como, por exemplo, quando:
- Você precisa de dinheiro rápido com juros mais baixos do que outras dívidas;
- O carro ou imóvel já está quitado ou quase quitado;
- Você tem urgência e não quer vender o veículo ou o imóvel;
- Quer consolidar dívidas caras, como cartão de crédito ou cheque especial (no caso do financiamento de veículo);
- Deseja financiar valores maiores com prazos longos e juros baixos;
- Tem renda estável e consegue manter parcelas regulares.